A Exitação da Existência
Mudamos tão de repente e
tão rápido que perdemos a capacidade de sentir.
Deixamos de sentir o vento e passamos a nos incomodar com a
bagunça que faz no nosso cabelo.
Deixamos de sentir a chão que pisamos (em todos os sentidos)
porque não queremos um grão de área em nossos pés.
Deixamos de sorrir porque não gostamos ou não falamos com
tal pessoa.
Deixamos de acreditar, de ter sonhos e de tentar porque nos
disseram ser impossível.
Deixamos de preservar o nosso corpo, os nossos sentimentos
porque a moda é “quanto mais e passageiro” e não “qualidade, fidelidade e
eterno”.
Deixamos de dizer o que sentimos porque as pessoas podem não
entender (e em sua maioria não vão).
Deixamos de sermos nós mesmos para sermos atores sociais e
nos adaptarmos a cada situação e necessidade da convivência, para sermos “normais”.
Aos poucos vamos deixando... deixando.. e de tanto deixar,
somos deixados, esquecemos de viver e exitamos em apenas existir, fazendo parte
de uma massa individual e capitalista.
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