Assim, de repente




E de repente, o tudo vira nada sendo tudo.
Em um instante é como se você estivesse com um estranho, mas que tem intimidade.
O nó da garganta ecoa em silencio dentro de cada um.
De repente balança, de repente troveja, o ar e a água quando se misturam fazem um estrago,  viram furacão, viram TSHUNAMI.
Não existe outro toque, existem outros que tocaram, não existe outra entrega, existe entrega a outros.  Não existe imaginação, existe confirmação e dor.
E aquele lance de ser feliz, e aquele lance de ser fiel, e aquele lance de ser você? Mas afinal, quem é?
Será à sombra de um sonho, ou a realidade de um cego?
E o tudo vira nada sendo tudo, e os estranhos com intimidade, e a história sem final feliz.
Passam dias, passam horas, passa-se o perdão, passa-se o erro, o que não passa é esse nó que grita em silêncio.
Esse medo de sentir de novo, de se entregar estando já entregue.
E os pensares, e os toques, e as horas, e a solidão, e o super herói, e o super  .... Então, e não e sim.
E chora, e ri, e chora e ri, e chora e ri, e ri de si mesmo, e ri de seu sonho, e ri de amar, e ri de acreditar e ri de rir, e ri de si.  E  R-I D-E – S – I.
Patético, frenético, um blefe.
Por onde anda, quem és? Por onde ando, quem sou?
Valores? Sempre fui péssimo em calcular, tudo isso porque acreditar na honestidade, na verdade por amor é melhor do que entender o que se perdeu  e sim afirmar o que se ganhou.

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