Eu, você e minhas dores
Tem um nó preso na garganta, apertando meu coração. Tem me faltado ar.
Tem me faltado Deus. Tem me faltado eu. Tem me faltado caminho.
Esse que defini não trouxe resultados pleitáveis.
Quando me olhei, não soube mais quem era. Não soube lidar com a solidão. Trabalhei com ela da pior maneira, fui fugir dela e acabei ferido. Marcado. O libido não define quem sou, mas já mudou quem eu estava sendo.
As coisas tem acontecido ao mesmo tempo.
E tudo que eu gostaria agora era silênciar esse nó.
Quando eu olhei seus olhos, me vi através deles. Não o de agora, mas o do passado. Senti falta de mim.
Sinto falta de ser eu, como sou com você!
"Eu não sou bom sozinho", como é ruim sentir -se assim.
Eu me sujeito as coisas? Acho que eu não tenho noção delas as vezes...
Já me disseram que eu deveria ter mais malícia com a vida, estar mais atento, deveria ter aprendido.
Estou arcando com o coração apertado, inseguro, ingênuo, com medo.
Enquanto pareço forte sou estraçalhado por dentro.
Pela minha consciência, por nãopoder valiciar mais "na minha idade", por não me reconhecer as vezes.
Agora, diante dessa surpresa de atos impulsionados pelo "foda-se"... Creio que seja difícil embarcar em qualquer coisa que seja.... Quando se mata alguém, não há como trazer o morto de volta, me sinto assim. Não há como ser perdoado, aceito....
Se você não fosse meus olhos.... O que mais aconteceria?
Que tudo isso seja menos constrangedor do que tem sido comigo mesmo e que um dia, sua mão esteja aqui para segurar as minhãs, que a este ponto, estão doloridas, cientes, consciêntes de erros imperdoavéis... Eu não perdoo meus ataques a mim.
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