2017: O ANO DA MEMÓRIA
Acredito que este ano me levou ao resgate: o meu e de tantos outros.
Não só pessoal, mas coletivamente falando. Um ano difícil para boa parte dos brasileiros, que como eu vieram de uma família simples.
Primeiro, me veio a memória quem eu sou ? O que eu sou ? O que estou me tornando? Saí de casa com o objetivo de estudar, e este objetivo foi cumprido com todo meu empenho. Porém, penso que ainda havia um eu que não me reconhecia, ao menos não no meu íntimo, aquilo só nós temos consciência, que a razão de nossas crises existenciais.
Até que eu despertei par amim, para os meus valores, para o que em algum momento eu deixei escapar. Então, comecei a me regenerar, a recuperar a face do espelho, o meu, o eu, o de Cecília, de Clarice, de Caio, de Drummond, de Hilda.
Nesse meio caminho, o conflito coletivo que vivemos. As perdas pessoais, as estrelas que o céu ascendeu e deixou um vazio na terra, porque na lei da vida para que alguém ganhe, outro deve perder.
E nesse sentido nós perdemos tanto. Direitos, leis, autonomia, democracia, dinheiro, afeto, o olhar humano, a compaixão e o pior de todos: o respeito. Fomos desrespeitados politicamente, socialmente, culturalmente, humanamente. Fomos agredidos com brutalidade, retrocedemos calados, cobertos pela ganancia de políticos versus a baixa formação educacional da maior parte da população. Tantos nem imaginam o que fizeram conosco. E dói ver que a educação retrograda aprovada pelas progressões continuadas, pelos critérios do sistema, feitas lá atrás, estão se mostrando úteis agora, pelos políticos e pela alta classe, claro. Tudo isso foi premeditado, nós é que não tomamos conta e o ciclo se repete.
No mundo, nem consigo escrever sem lágrimas, vivemos o desamor, os atentados na Síria, a morte de pessoas inocentes, o autoritarismo a olho nu no centro do mundo americano, a vida como é, ou como deixamos ser?
E por tudo isso, eu digo que foi o ano da memória. Vieram a tona nossas escolhas políticas, as injustiças sociais e morais e automaticamente o nosso eu, não dá para desvincular.
Certamente coias boas também ocorreram, assim espero. Os anos ímpares nunca foram os meus preferidos, para citar um exemplo, me acidentei em 2015. Todas as maiores e melhores coisas da minha vida estão nos anos pares: nasci em 1988, minha formatura do ensino médio foi em 2006, meu primeiro emprego fixo e minha primeira faculdade vieram em 2008, me graduei em 2010, terminei outro curso superior e uma pós graduação em 2012, resolvi mudar tudo em 2014 e iniciar a busca de um sonho, entrei no mestrado em 2016... Espero que 2018 seja o ano do acontecer, do ser, do executar.... Que venham as esperanças de um ano bom, a força de vontade e todo o empenho para superar os dias ímpares que virão.
Não só pessoal, mas coletivamente falando. Um ano difícil para boa parte dos brasileiros, que como eu vieram de uma família simples.
Primeiro, me veio a memória quem eu sou ? O que eu sou ? O que estou me tornando? Saí de casa com o objetivo de estudar, e este objetivo foi cumprido com todo meu empenho. Porém, penso que ainda havia um eu que não me reconhecia, ao menos não no meu íntimo, aquilo só nós temos consciência, que a razão de nossas crises existenciais.
Até que eu despertei par amim, para os meus valores, para o que em algum momento eu deixei escapar. Então, comecei a me regenerar, a recuperar a face do espelho, o meu, o eu, o de Cecília, de Clarice, de Caio, de Drummond, de Hilda.
Nesse meio caminho, o conflito coletivo que vivemos. As perdas pessoais, as estrelas que o céu ascendeu e deixou um vazio na terra, porque na lei da vida para que alguém ganhe, outro deve perder.
E nesse sentido nós perdemos tanto. Direitos, leis, autonomia, democracia, dinheiro, afeto, o olhar humano, a compaixão e o pior de todos: o respeito. Fomos desrespeitados politicamente, socialmente, culturalmente, humanamente. Fomos agredidos com brutalidade, retrocedemos calados, cobertos pela ganancia de políticos versus a baixa formação educacional da maior parte da população. Tantos nem imaginam o que fizeram conosco. E dói ver que a educação retrograda aprovada pelas progressões continuadas, pelos critérios do sistema, feitas lá atrás, estão se mostrando úteis agora, pelos políticos e pela alta classe, claro. Tudo isso foi premeditado, nós é que não tomamos conta e o ciclo se repete.
No mundo, nem consigo escrever sem lágrimas, vivemos o desamor, os atentados na Síria, a morte de pessoas inocentes, o autoritarismo a olho nu no centro do mundo americano, a vida como é, ou como deixamos ser?
E por tudo isso, eu digo que foi o ano da memória. Vieram a tona nossas escolhas políticas, as injustiças sociais e morais e automaticamente o nosso eu, não dá para desvincular.
Certamente coias boas também ocorreram, assim espero. Os anos ímpares nunca foram os meus preferidos, para citar um exemplo, me acidentei em 2015. Todas as maiores e melhores coisas da minha vida estão nos anos pares: nasci em 1988, minha formatura do ensino médio foi em 2006, meu primeiro emprego fixo e minha primeira faculdade vieram em 2008, me graduei em 2010, terminei outro curso superior e uma pós graduação em 2012, resolvi mudar tudo em 2014 e iniciar a busca de um sonho, entrei no mestrado em 2016... Espero que 2018 seja o ano do acontecer, do ser, do executar.... Que venham as esperanças de um ano bom, a força de vontade e todo o empenho para superar os dias ímpares que virão.
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