O que eu sinto



Eu sempre escrevi, porque escrever é uma maneira de reviver o que sinto, de me ver. É como se eu me olhasse no espelho quando escrevo.  Estava refletindo sobre isso, e de repente me passou na mente, que toda vez que eu escrevo alguma coisa é porque estou movido por alguma emoção.
Seja ela boa ou ruim, as vezes um questionamento, uma dúvida, um medo, um prazer, um amor, uma paixão.
Pensando em escrever eu penso em outras coisas, penso e reflito sobre tudo. Vejo as coisas com os olhos do meu coração.
E para de culpar as pessoas, para de olhar para a sociedade, para de olhar para o certo para todo mundo e começo a olhar  o que me faz bem.  Sempre me senti diferente dos outros. Tive uma criação religiosa e aprendi que não devemos culpar ninguém, nem colocar o peso das nossas ações nas mãos de Deus, usando Se Deus quiser. Deus quer o que for melhor para nós.  E nós devemos querer  fazer e possuir o melhor.
Escrevendo eu aprendi a amar, pude ver que os meus sentimentos com relação ao amor são transcendentes e paralelos, mas sempre sentido.  Veio de Deus também essa coisa de amar sobe todas as coisas, amar a Deus. E eu percebi que amando a minha família, que amando quem eu amar  é como se eu estivesse amando a Deus também.
Aprendi escrevendo que eu perdoo, porque posso ver as minhas palavras, assim como Deus me ensinou a perdoar aos que nos fazem mal.
Pude ver que a fé remove montanhas, e que se eu for positivo, as coisas serão positivas também.  Por outro lado aprendi escrevendo que tudo tem um ponto final. Que as vezes podemos ler, reler, mas sempre podemos acrescentar algo  novo, que faça a história ficar melhor, que faça valer a pena.
Acima de  tudo isso, aprendi que eu não sou normal, que eu nunca me importei muito com o que as pessoas vão falar de mim, sempre fui autentico e fiz o que eu sentia. Hoje sinto que meu coração quer ser feliz, custo o preço que custar, os comentários e julgamentos que vier. Eu não me importo, pois quando eu me importava com o que as pessoas pensavam o infeliz era eu.
Por fim, aprendi escrevendo que eu penso, que eu sinto, que tudo pode ser mudado, que há esperanças, que a dor, que ha tristezas e que não posso desacreditar das pessoas , ou deixar de perdoar, ou deixar de ter fé, ou deixar de ouvir porque alguém um dia me magoou, me enganou, me traiu.  As pessoas são diferentes, e todos merecem o nosso respeito até que nos provem o contrario.
Sim, eu sinto que o mundo está perdido, assim como eu também estou, sim eu penso que sou louco e que ninguém consegue entender esse menino estranho que sou. Mas eu sou feliz assim, vivendo tudo intensamente. 

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