Tchau 2015

O Ano dos desafios, da superação, do acreditar ou se desiludir.

O mundo caiu em 2015, desastres naturais, desastres causados pela inconsequência do homem, crise econômica, protestos. O mundo não mudou só se intensificou.

Um ano em que me planejei pouco, fiquei sem mim diversas vezes, me olhei no espelho e não soube responder quem eu era. A pergunta: A criança que você era teria orgulho do adulto que você é hoje?  Em muitos momentos sentiria vergonha.  O distanciamento muda as pessoas.

Vida agitada, muitas decepções profissionais, nada do que queria aconteceu. Mas sim o que era preciso, até por obra divina o destino me parar e me fazer olhar para dentro. Quem sou eu, o que eu quero, porque estou nesse mundo, quem são as pessoas que eu amo e me amam...

Não foi o acidente que me fez parar, foi a consequência da minha imprudência comigo mesmo, dos valores sendo corrompidos, do acelerador sendo engatado. Era hora de parar. Mudar o foco. Correr  contra o rio.

Sem dúvida esse não foi o meu melhor ano, talvez seja crendice, mas anos impares nunca foi o meu predileto.  Mas tirei a melhor lição que poderia; as pessoas mudam e a gente também e sempre é por nossa opção. Quem segue o fluxo, não é nada, só mais um. Não se lembraram de você correndo com o rio, mas se lembraram de você tentando para-lo; seja por bem ou por mal.