Um homem só
Eu era um homem só
Quebrado dentro de mim por meus próprios tropeços
Eu era um homem marcado pelos anseios alheios, pelos sonhos
de outros;
Era um homem Só
Que só existia exteriormente para poder ser completo
Era um homem vazio
Era dois de mim, ambos desconhecidos
Era um homem naufrago e ao mesmo tempo o socorrista
Lançava cordas, tomava tiros, me dilacerava para protege-los
Sem ser eu mesmo protegido...
As vezes, até de mim
Não esse eu de agora, um eu sozinho
Embora cheio de vida, de pessoas, de sorrisos...
Era um homem de marcas, homem macho-cado, para usar da paráfrase
da canção
Agora sou eu na minha imperfeição que tenta se ver com
dificuldade, mas sabe que existe, coexiste, resiste.
Não porque me vi, mas porque você me fez/faz-me me enxergar.
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