O menino
Aquele não era um menino difícil, era só um menino perdido
dentro do corpo de um homem.
O menino brilhava, mas não era por sua força física ou pela
sua imagem facial. Brilhava nas palavras que dizia, no silencio que pairava e
no respeito a que se atribuía.
De vez em quando por educação o menino falava, de vez em quando por irritação
o menino calava.
O menino era homem e o homem era o menino, o seu medo era
enorme de não ser ele mesmo. Sua vida
era normal, mas não parecia. Sua fala era comum, mas não parecia.
O menino era como eu, mas não parecia. O que os olhos viam não era o homem que o menino escondia,
era sim o menino que dentro dele dormia.
O menino ficou manso e a coisa aconteceu, os dois juntos
riram e o passado arrancou, levou todo legado que um dia se pensou, levou todo estereótipos
que podia se ter. Ficou pois a vida que
é apenas para viver.
A. M.
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