A Culpa é das Estrelas
Acabo de ver o filme “ A Culpa é das Estrelas” . Começo a
repensar nas dores diárias que sentimos, nas angústias e quantas vezes perdemos
o ar na vida. Tomo consciência de que não sofremos um milésimo de segundo
comparado à dor de alguém enfermo, atingido por qualquer doença terminal que
seja.
Uma história romântica, modinha entre os adolescentes e,
diga-se de passagem; que bom. Isso
porque talvez isso os faça repensar a vida como forma única, o faça entender a
metáfora de ter o que te mata entre os dedos mais não o permitir que o
faça. O faça entender a retórica de que a
DOR precisa ser sentida.
Reescrevo minha história todos os dias, relembro de
momentos, procuro viver aquilo que sinto, sem culpa.
Aprendi com Jesus que se
deve viver um dia após o outro e que todo dia é dia de renascer. Identifiquei-me
muito com o personagem do garoto que tem uma perna amputada.. Pergunto-me
quantas vezes por dia eu sou otimista, quantas vezes por dia desisto de
mim e quantas vezes por dia tento alavancar os outros quando na verdade eu
não me sinto elevado.
Acho que essas batalhas diárias são infinitas, independente
de saber se vamos morrer com prazo de validade ou não, é preciso saber viver;
já dizia a canção. É preciso caminhar com os pés descalços, é preciso sentir o amor,
é preciso não ter medo da dor. É preciso lutar pelo que se tem desejo, vontade,
fome, anseio, pela vida.
Assim como entender que existem infinitos maiores e menores;
é importante apreender a respeitar a si mesmo, a controlar- se diante da sua
própria loucura de existência e permanecer um pouco menos racional, deixar o
coração pulsar, porque é isso que vai mover sua felicidade, suas tristezas....
Maquiar as dores, os sentimentos, maquia-se; fazer de ti um ser que não é, o
impulsionará à estar morto mesmo enquanto se tem vida.
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