Uma arma poderosa chamada Escrita
Este tem sido um ano de muitas partilhas, muita reflexão. Não sei se houve outro momento em que escrevi tanto. lembro de escrever intensamente quando vivia um relacionamento que acreditei ser perfeito, agora é diferente, realmente são reflexões, sentimentos aflorados que brotam apenas em determinado momento. Decidi registar tudo, a vida já passa batida demais. Experimente isso; colocar suas angustias, seus medos, sonhos, planos sob o papel. Materialize tudo que parece surreal, irreal, inalcançável. Para mim funciona como terapia.
Quem escreve, muitas vezes assimila empatia; coloca-se no lugar do outro, consegue sentir (ou tenta) sua dor, seu amor. Quando eu era mais jovem meus (a) amigos (a) pediam para que eu escrevesse cartas de amor para eles (a), após contarem seus sentimentos ou fatos ocorridos em seus relacionamentos. Como "num passe de mágica", me punha no papel deles assim como faço no teatro e a inspiração vinha!
Hoje em dia coloco-me sobre o meu papel como cidadão, o meu dever como ser humano, o eu que existe dentro de mim. Um "amigo" disse que eu me exponho demais. Realmente, talvez escrever faça de mim uma espécie de "Obra de Arte" que todos podem observar, alguns tocar (corpo,ou alma, ou coração), admirar ou odiar; quem sabe: não compreender.
É tudo uma soma: o teatro, a leitura, a escrita! Sem dúvida acabo sendo mais crítico, objetivo, sensível; a partir dessas mágicas que se transformam e formam conhecimento - de mundo, de vida, do meu eu.
Isso faz que eu tenha uma boa oralidade, bons argumentos, opinião própria, faz-me um bom ouvinte, flexível e instável. Descobri que a instabilidade também é boa; porque ? Descubra você. Esse também é o papel do escritor: provocar ação, reflexão, desejos!
Obrigado aos que foram meus Professores, por ensinarem-me essa arma poderosa chamada escrita/leitura/teatro.
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