Porquês?
“Não sei como as coisas saem do controle ou como nos colocamos em situações que não sabemos o porquê. Não entendo porque vivemos em uma cela de extremismos em todos os níveis da vida: relacionamento familiar, amoroso, política, amizades... Não compreendo porque alguém que teve uma importância significativa em sua vida some sem deixar vestígios ou te trate como um desconhecido. Não entendo porque não podemos ser amigos dos que passaram por nós afetuosamente um dia. Não compreendo como o amor se evapora ou se transforma em raiva, solidão, angústia, ódio. Não compreendo também como podemos ser injustos com os que amamos, e eu lhe digo, ora ou outra seremos. Entendo que o amor é frágil e a fragilidade nos leva a atitudes inesperadas até por nós mesmos. Compreendo que não podemos viver para ver o outro feliz, o correto é ser feliz para contagiar o outro. Entendo que não devemos viver uma vida que não é nossa para agradar alguém. Compreendo que o medo, a insegurança e o ciúmes não são amigos de ninguém. Compreendo a frase ‘que o ciúmes não mate a certeza do amor entre os dois’, evocada na canção: oração pela família. Estou certo de que alguns hábitos (bons ou ruins) nunca mudam, estão empreguinados em nós, fazem parte de quem somos. Compreendo que nem todos estarão conosco por isso, como para outros é isso que os fazem querer estar conosco. Estou certo de que a saudade é a prova viva é fiel de que alguém tem importância em nossas vidas e que seria injusto conosco deixar que ela se manifeste, se tivermos a possibilidade de impedi-la. Que sejamos honestos conosco e possamos entender que não há uma única e correta forma de amar. Que sejamos felizes com a forma que escolhemos.”
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